Igreja do Salvador de Cabeça Santa
Vista exterior frontal / Front view
Vista do público / View from the audience
Vista para o público / View to the audience
Vista exterior frontal / Front view
A Igreja de Cabeça Santa data da primeira metade do século XIII e constitui um excelente documento para a compreensão da arquitetura românica portuguesa.
A constante deslocação de artistas [canteiros, escultores, carpinteiros] durante a Época Medieval promoveu a repetição de modelos construtivos e ornamentais em diversos territórios.
Os portais e a escultura dos capitéis de Cabeça Santa são muito semelhantes aos da Igreja de São Martinho de Cedofeita, no Porto, que, por sua vez, possui uma decoração muito próxima à da construção românica da Sé portuense e à do românico da região de Coimbra.
O portal principal apresenta, sob o tímpano, cabeças de bovídeos destinadas a proteger, simbolicamente, a entrada da Igreja.
Pela sua originalidade, destaca-se a representação de um saltimbanco [acrobata] no portal sul.
O conjunto artístico da Capela de Nossa Senhora do Rosário, da Época Moderna [séculos XVII-XVIII], merece especial atenção.
Fonte: Rota do Românico
O Espaço
Espaço de nave única e dimensão pequena.
Foi renovado recentemente e encontra-se em bom estado de manutenção.
Sacristia utilizada para regie. Apesar de pequena tem a facilidade de ter uma porta para o exterior.
O acesso ao espaço foi facilitado, sendo que conseguimos ficar até com a chave.
O isolamento sonoro é insuficiente. As portas apresentam frestas e no interior até se ouvem os galos e galinhas dos campos vizinhos.
Espaços para camarim e Wc disponíveis num edifício paroquial anexo com necessidade de se combinar e ficar com chave desses mesmo espaço.
Pontos Fortes:
-
Acesso de viaturas para carga e descarga.
-
Estacionamento amplo.
-
Iluminação silenciosa e suficiente.
Pontos Fracos:
-
WC em edifício separado da propriedade da paróquia.
-
Sino numa torre exterior, mas muito audível.
-
Isolamento sonoro insuficiente.
Pontuação de 0 a 10
2
O Som
Esta gravação foi realizada mantendo a metodologia de captação: distâncias entre músicos e entre os mesmos e a técnica de captação selecionada (AB Omni 40cm de espaçamento, 3.25m de altura com ângulo de 30°, 3,89m de distância do batente do bombo - baseado num triângulo equilátero de 4.5m onde estavam inseridos os músicos e a técnica de captação)
Espaço de pequena dimensão e com um tempo de resposta que se alinha com o que se vê. Dadas as dimensões é um espaço melhor para pequenos ensembles ou solistas.
Espaço maioritariamente em granito com um teto abobadado em madeira. Uma peculiaridade do espaço prende-se com o facto de ter uma capela lateral na nave cujo interior é em azulejo. Isto é audível quando se está no espaço mas não é de todo limitador.
O facto da nave ter poucos altares em madeira trabalhada confere às captações gerais uma boa imagem da disposição dos músicos.
O facto da estrada ter algum movimento e de o piso ser em paralelo, aliada ao parco isolamento, faz com que este espaço sofra com o ruído externo.
Pontos Fortes:
-
Resposta adequada para vozes.
-
Disposição dos músicos bem presente nas captações gerais.
Pontos Fracos:
-
Isolamento sonoro insuficiente.
-
Volumes assimétricos.
-
Reverb curto.
Pontuação de 0 a 10
3
A Envolvente
Pequena igreja situada numa vila pequena. A estrada adjacente à igreja tem algum movimento que pode perturbar.
Há serviços próximos e cidades maiores a curtas distancias.
Como está integrado em rotas turísticas, tivemos bastante público no concerto, sendo uma grande parte constituído por turistas.
Pontos Fortes:
-
Zona calma apesar de algum volume de trafego.
-
Serviços de restauração e estadia a menos de 5Km.
-
Perto de cidades de média dimensão.
Pontos Fracos:
-
Estrada próxima em paralelo.
-
Igreja paroquial com alguma atividade.
Pontuação de 0 a 10
4